Os novos campeões foram recebidos esta segunda-feira, com pompa e circunstância, na Câmara Municipal de Lisboa, numa homenagem que ficou marcada por anúncios de Frederico Varandas: de que Ruben Amorim vai continuar no Sporting e que o fosso de Alvalade vai desaparecer em 2026, mas também pelo grito de Hjulmand e pelo solene «Mundo sabe que..» cantado mais uma vez pelos adeptos na Praça do Município.

Os campeões chegaram vestidos de fato e gravata para esta festa mais formal nos Paços do Concelho onde já estavam milhares de adeptos a aguardá-los ao som de «campeões, campeões». Seguiu-se a fotografia tradicional nas escadarias da Câmara e foi já ao som da Marcha de Maria José Valério, cantada por Cuca Roseta, que os campeões subiram ao Salão Nobre onde se fizeram os discursos de circunstância.

Carlos Moedas saudou, depois, os novos campeões, falando numa «Lisboa verde-e-branca», antes de Frederico Varandas confirmar a continuidade de Ruben Amorim, num discurso que teve ainda uma referência ao rival Benfica.

O presidente da Câmara ofereceu depois estátuas de Santo António, o padroeiro de Lisboa, desta vez verdes, ao contrário das vermelhas que o Benfica recebeu há um ano, com Frederico Varandas a retribuir com a oferta da nova camisola do Sporting e também uma miniatura do troféu de campeões.

Terminado o momento solene, seguiu-se o momento mais aguardado pelos adeptos, com os novos campeões, comandados por Coates, Adán e Luís Neto a dirigirem-se à varanda com o troféu de campeão. Foi o delírio dos adeptos que recuperam os cânticos de «campeões», enquanto Ruben Amorim, preocupado, avisava que o grupo «já estava com a cabeça no Jamor».

Viktor Gyökeres também lembrou que «a época ainda não acabou», mas o grande momento foi de Morgen Hjulamand que surpreendeu tudo e todos com um grito em plenos pulmões que voltou a animar os adeptos.

Depois fez-se silêncio para se cantar, mais uma vez com o apoio da Cuca Roseta, o «Mundo Sabe que…».