O Sporting está neste momento numa cruzada para resolver os casos dos jogadores que rescindiram sem justa causa, tentando receber o máximo possível de dinheiro para não levar os processos até às últimas consequências na FIFA.

Nesse sentido, o caso de Rui Patrício é prioritário e o presidente Frederico Varandas vai a Inglaterra em breve, com o intuito de garantir mais de 10 milhões de euros.

Isto porque o Wolverhampton está completamente intransigente: o clube inglês só dá os 18 milhões de euros que tinha apresentado na proposta feita pelo jogador, quando este ainda tinha contrato com o Sporting. Ora esta proposta rende ao Sporting um valor próximo dos 10 milhões de euros líquidos, até porque há uma parte do passe pertencia à Gestifute.

Ora o cenário de 10 milhões líquidos é o ponto de partida a partir do qual Frederico Varandas vai trabalhar, tentando aumentar o valor a receber em forma de indemnização.

Este não é, contudo, um processo fácil, uma vez que o Wolverhampton diz ter a razão do seu lado: o clube inglês acredita que Rui Patrício era o jogador com mais razões para rescindir, sendo que o facto de ter mais de 28 anos, e de ter assinado o último contrato de renovação há mais de dois anos, implica que está protegido pela FIFA e que o clube não terá por isso qualquer sanção desportivas.