[O empate reflete o que se passou no relvado?]

Penso que entrámos mal, com uma má circulação de bola, a perdê-la várias vezes, de forma simples e tempo de reação muito lento.

Acho que estivemos algo intranquilos, na circulação de bola, na primeira meia hora. O Farense foi-se aproximando, através de bola parada ou contra-ataque, causando alguns problemas até fazer o 1-0.

A partir daí, o jogo mudou porque começámos a assumir mais, parece que nos libertámos e acabámos por nos aproximar mais da baliza.

Na segunda parte, falámos todos e a equipa, aí sim, começou a circular melhor a bola, de forma mais rápida, mais ativa, com uma boa dinâmica e fizemos um grande golo numa boa jogada.

Acabámos por ir à procura do segundo golo e acho que, ao longo da segunda parte, sempre fomos equilibrados: nunca nos expusemos demasiado frente a uma equipa que é boa a jogar em casa.

Conseguimos ir criando calafrios e temos a melhor oportunidade da segunda parte. Podíamos ter feito o 1-2 e tivemos um ou dois contra-ataques perigosos a terminar, controlámos bem as bolas paradas e não houve grandes oportunidades para o Farense.

Penso que, pela entrada do jogo má estávamos a ser penalizados, mas, por pouco, não demos a volta ao jogo.

[O que quis com a entrada do Boateng e do Fábio Ronaldo ao intervalo?]

O Boateng é muito forte no jogo aéreo e ajuda muito o Aziz nessa perspetiva. O Fábio foi para dar um bocadinho mais de um para um no último terço e para nos ajudar por trás do avançado, baixámos o Teixeira porque estava a tentar pegar no jogo e estava esclarecido.

Mas acho que, mais do que quem entrou ou saiu, nós mudámos com o golo sofrido. O intervalo foi consequência para arriscar mais um pouco. O que temos de tirar daqui é que, quem faz 60 minutos assim, pode fazer 90.