A Polícia de Segurança Pública do Porto está a finalizar uma participação relativamente aos incidentes no Dragão, os quais opuseram vários responsáveis do FC Porto à própria PSP.

A confirmação da notícia foi dada pelo porta-voz António Veiga ao Maisfutebol, o qual garantiu que não se trata de uma queixa: trata-se de relatar os factos através de um relatório, que é uma prerrogativa prevista em casos de eventos públicos dos quais sobrem ocorrências anormais.

«Relativamente a todas as ocorrências que se viram e outras que não se viram, como em qualquer evento desportivo deste tipo, todas elas vão ser alvo de participações em relatórios», referiu.

«A polícia relativamente aos factos ocorridos vai fazer um relatório e vai remeter as ocorrências para as entidades competetentes. Vai participar o que tem de participar.»

António Veiga não quis especificar quais são as entidades competentes, mas é natural que uma delas seja o Ministério Público. As Relações Públicas do Comando Metropolitano do Porto garantem nesse sentido que os factos que o país inteiro viu vão ser alvo de uma participação.

Recorde-se que o FC Porto, através de Pinto da Costa, recusou cumprir as ordens da PSP, que criou um trajeto alternativo para a saída dos jogadores do estádio, evitando dessa forma os adeptos. Para além disso, e pelo que se viu, um dos seguranças do clube também empurrou um agente da polícia.

«A PSP vai efetivamente dar cumprimento ao que é expetável e, mediante os factos ocorridos, vais naturalmente relatá-los a quem de direito.»