Foi um almoço louco em Paris. O PSG-Lille teve duas reviravoltas, e a equipa da capital acabou por bater a formação de Paulo Fonseca por 4-3, em jogo da 24.ª jornada da Liga francesa.
Os primeiros sinais de perigo até foram da equipa visitante -, com Tiago Djaló, José Fonte e André Gomes de início -, mas depois sobressaiu a qualidade individual dos jogadores do PSG.
Sobretudo no primeiro golo, «inventado» por Mbappé, que colocou a bola entre as pernas de Djaló e depois «evaporou-se» entre o português e um colega, para inaugurar o marcador ao minuto 11. O lance ditou ainda a lesão de José Fonte, do lado do Lille.
Seis minutos depois o PSG chegou ao 2-0, com Vitinha a tocar para a finalização de Neymar antes de ser derrubado pelo guarda-redes.
O Lille reagiu bem aos golpes e reduziu a diferença ao minuto 24, com Diakité a marcar de cabeça após cruzamento de André Gomes.
Nuno Mendes saiu pouco depois (31m), e já na segunda parte o PSG perdeu também Neymar por lesão. O internacional brasileiro saiu de maca, em lágrimas, e pouco depois o Lille restabeleceu a igualdade por Jonathan David, na conversão de um penálti polémico (58m).
A equipa de Paulo Fonseca conseguiu mesmo chegar ao 3-2, ao minuto 69, com um golo de Bamba, servido por André Gomes.
Insatisfeito com o rumo do jogo, e indignado com a arbitragem, Luís Campos desceu mesmo da tribuna nessa altura. O dirigente português do PSG viu o resto do jogo junto ao túnel.
O PSG estava em risco de sofrer a quarta derrota consecutiva, mas valeu-se das estrelas, já com Danilo em campo, mas sem Vitinha (75m). O «bis» de Mbappé restabeleceu a igualdade ao minuto 87, e um livre direto de Lionel Messi, aos 90+5, garantiu o triunfo da equipa da casa.
Eufórico, Luís Campos avançou de dedo levantado para o delegado da Liga francesa. Cristophe Galtier pulava de alívio mesmo ali ao lado.