O avançado Simi estreou-se oficialmente a marcar com a camisola do Gil Vicente diante do Atlético, em jogo da Taça da Liga. Depois de ter sido dado como dispensável por João de Deus, o nigeriano está a renascer com José Mota e na segunda época ao serviço dos «Galos» apontou o seu primeiro golo.

Em declarações depois do treino da tarde desta quinta-feira, o jogador de 22 diz que há muito perseguia este momento: «Um golo traz sempre confiança e já estava há algum tempo atrás dele. Quando estamos num plantel com tão bons avançados temos de mostrar serviço, temos de marcar, para que o treinador possa contar contigo»

Sobre a sua situação no Gil Vicente, em que apenas a saída de João de Deus evitou que fosse cedido a um clube do segundo escalão, Simi diz que «é o futebol».

«Não escondo que foi uma situação menos boa, mas, para mim, foi um ano de transição, de aprendizagem. Não vivo do passado, por isso é seguir em frente. Agora estou mais feliz pela oportunidade de servir este grande clube e espero retribuir quando for chamado. Trabalho sempre de forma humilde e dedicada e vou continuar assim, porque sei se assim for estarei mais perto das oportunidades», afirmou.

Questionado se o golo apontado na Taça da Liga lhe pode valer a titularidade no Bessa, o avançado que se destaca pela sua imponência física diz que cabe a José Mota decidir: «Não sei se vou jogar ou não. Sei que se for chamado estou pronto para ajudar a equipa. As decisões ficam com o míster. Certamente, vai escolher a melhor equipa e fazer o melhor para o grupo. Qualquer um de nós vai responder se for chamado.»

Ainda sem ganhar no campeonato, o Gil Vicente desloca-se no próximo domingo ao reduto do Boavista. Simi espera dificuldades diante dos axadrezados: «Vai ser um jogo muito difícil. O Boavista já provou ser uma equipa que luta muito. Por isso, penso que temos de encarar este jogo como o míster quer: correr mais do que eles, ser mais fortes do que eles, mais agressivos do que eles e marcar mais golos do que eles…»