André Villas-Boas votou por volta do meio dia, ouviu o apoio de muitos sócios, tirou fotografias com vários e chegou sorridente à zona mista do Estádio do Dragão, onde falou aos jornalistas para sublinhar a sua confiança no ato eleitoral.

«A votação é maciça, é um óbvio sinal de vitalidade. Por esta hora, já estarão ultrapassados os valores de 2020 (8480 votantes); com o passar das horas, ultrapassar-se-ão os valores de 1988 – as mais votadas de sempre. Isso dará mais força ao presidente eleito, que seja o presidente de todos os portistas», começou por afirmar o candidato, salientando que, apesar do atraso de meia hora para a abertura das urnas, tudo está a «correr dentro da normalidade».

«Estou confiante na vitória. Tenho vindo a medir o pulso à massa associativa. Este movimento de apoio dá-me força, vamos saber hoje se a mesma se materializa em votos ou não», salientou Villas-Boas, revelando os planos para o resto deste sábado marcante na história do FC Porto.

«Iremos esperar os resultados na sede de campanha (Rua de Agramonte, na Boavista); temos ali uma fanzone ao lado e a nossa intenção é fazer ali o discurso após os resultados. Em caso de vitória, possivelmente, viremos para o Dragão, para a zona que nos é atribuída.»

O candidato falou na necessidade de unir o FC Porto já a partir de amanhã e foi questionado sobre Ponto da Costa.

«Enquanto associado, o presidente eleito será o meu presidente. As pessoas têm de se entender para uma melhor transição do que é uma direção histórica do FC Porto. Se perder falo com Pinto da Costa? Não sei se tenho o seu número atualizado», concluiu.