O Egipto decreta três dias de luto nacional e enfrenta muitos protestos na rua no dia seguinte à batalha campal de que resultaram mais de 70 mortos, após o jogo de futebol entre o Al-Masry e o Al-Ahly de Manuel José.

Está prevista uma marcha no Ministério do Interior para esta quinta-feira, mas as manifestações começaram antes. Adeptos protestaram junto à sede da Federação do Egipto e já há multidões na praça Tahrir, palco das manifestações que há um ano levaram à queda de Hosni Mubarak, bem como protestos junto ao edifício da televisão estatal.

Os manifestantes contestam a violência e a inércia da polícia em Port Said. «O preocupante é a enorme falha de segurança, que me pareceu propositada por parte do ministério do interior e dos militares», diz Khaled Gad, um adepto do Al Ahly, ao «Guardian».

Entretanto, os primeiros corpos dos adeptos que faleceram em Port Said começaram a chegar à principal estação ferroviária do Cairo, onde também se concentra muita gente.